segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Steady-cam

Veja no vídeo abaixo a equipe de fotografia falando do uso do steady-cam (equipamento de estabilização de imagens) nas filmagens do Xingu.

Steady from Xingu O Filme on Vimeo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pinturas corporais II

Nossa maquiadora Anna Van Steen mostra como é o processo de produção das pinturas corporais indígenas para uma das cenas do filme.

Pinturas Corporais II from Xingu O Filme on Vimeo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os Yawalapitis

O Alto Xingu é composto por várias etnias. A dos Yawalapitis é uma delas.
Eles estiveram conosco por 3 semanas. Um período pequeno para conhecer um povo tão cheio de histórias. Foi realmente surpreendente ver pessoas que nunca foram ao cinema, interagirem tão bem com a câmera. Pareciam sentir-se a vontade, e com vontade. Vontade de contar sua história, a história do Xingu.
Enquanto trabalhávamos juntos enfrentando calor, cansaço, mosquitos, pudemos ainda aprender muito com eles. Durante as folgas os Yawalapitis dançavam na praça do "Lado de Lá" (São Félix) e faziam pequenas oficinas com direito a pulseiras, colares, enfeites, e tatuagens de genipapo. É impressionante sua dedicação em dividir seus conhecimentos e revelar sua cultura.
Aqui temos dois vídeos. Em um deles eles dançam para a equipe desejando boa sorte para o filme.

Dança from Xingu O Filme on Vimeo.



Ultimo dia Yawalapitis from Xingu O Filme on Vimeo.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Coisas de um longa

Fazer um filme, seja lá qual sua função no processo, é algo único para cada pessoa. Pra quem trabalha com cinema, estar no set é o momento mais esperado, o ápice da realização da obra.

Viver a rotina de cada dia de filmagem é embarcar numa viagem longa e cheia de aventuras. Tudo é muito planejado, mas os imprevistos completam a experiência.
Estar nas filmagens de Xingu é viver como os heróis desbravadores que nos orgulhamos de retratar nos rolos de película.

A saudade da rotina, da família, cachorros e confortos urbanos pode ser difícil em certos momentos, mas quando se faz um filme, todos são transportados para o outro mundo que vieram descobrir. Vestem as mesmas roupas, comem a mesma comida, lidam com lagartos, aranhas, cobras, vacas e tucanos, respiram o mesmo ar puro.

Tem que ter bom humor, mas isso é fácil, basta olhar pros lados, pra frente, pra cima, pra baixo e pra trás. O lugar é lindo, as pessoas surpreendentes e a natureza viva!

Bom fim de semana para todos.

Sem internet from Xingu O Filme on Vimeo.



Folga de equipe from Xingu O Filme on Vimeo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre as lutas do filme

Ariela, ainda na fase de pré-produção, gravou esse vídeo que postamos pra vocês hoje. Ela fala dos ensaios das lutas que fazem parte do filme e nos mostra um pouco mais desse processo.


Ariela e as lutas from Xingu O Filme on Vimeo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Jalapão

Adeus Jalapão

O Jalapão sempre foi para mim, um daqueles lugares que via nos livros de turismo, aventura, parques nacionais e literatura do gênero.
Algumas vezes pensava que um dia, quando desse, iria para lá.

Esse dia chegou junto com as filmagens de Xingu. Optamos por fazer parte do filme lá no Jalapão. Queremos ficar o menos possível dentro do Xingu. A idéia é causar o menor impacto, e uma equipe de cinema não costuma ser uma coisa pequena. Por isso fomos para o Tocantins.

O Jalapão foi uma surpresa. Para chegar lá viajei 4 horas de carro a partir de Palmas numa estrada quase toda de terra.
Na estrada a magnitude do lugar começa a aparecer. Um planalto onde se tem visão de 360 graus, cercado por chapadões que parecem a távola dos deuses.



Cheguei a São Felix, cidade onde estamos baseados. Fui direto ao set que está instalado em frente a um rio que é simplesmente magnifico. As cores variam entre o azul, verde e amarelo, com uma água limpa, transparente e refrescante.



Todo o dia a natureza nos brindava com espetáculos visuais de tirar o fôlego. Os pores-do-sol mais lindos que já vi, revoada de araras, tucanos e papagaios. Siriemas, emas e até um urubu rei brancão eu vi.




Hoje não resta dúvida de que tomamos a decisão certa de levar as filmagens para o centro do Brasil, onde os irmãos Villas Boas viveram grande parte de suas vidas. Olhando o material que vai sendo revelado, podemos ver impresso no filme a força bruta da natureza selvagem. Essas imagens nos dão uma idéia da aventura que os irmãos viveram. Os caras eram bem loucos!

O Jalapão vai deixar saudade, apesar do calor infernal que faz. Ainda voltarei aqui para conhecer melhor a região que tem muita coisa bacana. Dunas, cachoeiras, rafting e rios lindos.
Um dos nossos motoristas é um guia local que recomendo para quem quiser conhecer o Jalapão. O cara conhece tudo e é um contador de causos de mão cheia. O nome dele é Genival e telefone 63-9283 2545.

Andrea Barata Ribeiro




Se de dia o Sol torra o côco amolecendo o corpo, a noite, quando escurece, gela a alma e endurece os músculos. Coisa de deserto mesmo, coisa que de fato encontramos. Algo tão natural quanto passar repelente contra infinitos mosquitinhos ou coçar suas picadas, indiferentes `a essa proteção, é enxugar dois ou três copos de água seguidos. Assim, o batido "que tempo maluco, né?" deixa de ser o chavão da falta de assunto para se tornar um assunto de fato e direito. Mordidas, frio, calor, cansaço. Ponderando isso, em troca do que temos de positivo por aqui, deixo uma pergunta simples no ar: vale?




Se fosse pelas pessoas que conhecemos, meu último post já teria respondido muito bem essa pergunta, porém, fiquemos agora com um pouco que há de paisagem para tentar dar-lhe uma resolução. Esse é o lugar onde estamos.



Quico Meirelles

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Figurino e adereços dos Caciques

A preparação dos figurinos e adereços do elenco indígena teve o suporte de Takan, que é da etnia Yawalapiti e possui uma loja de artigos indígenas em Canarãna, da qual saíram boa parte dos adereços usados pelos índios. Aqui ela nos explica um pouco sobre os adereços usados pelos caciques em uma cena específica do filme.

Takan e adereços from Xingu O Filme on Vimeo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Fervedouro

Andrea Barata Ribeiro, Produtora do longa e sócia da O2 Filmes, vai até o Jalapão encontrar a equipe e acaba se deparando com um lugar cheio de mistérios.




quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Impressões

Quico Meirelles, nosso estagiário de câmera, comenta suas impressões. Achamos que o texto dele traria para vocês, leitores do blog, um pouco do que estamos vivenciando nas filmagens do Xingu:

No Tocantins, aqui pra esse lado, nos prados e cerrados, já é quase tempo de cajus, quase tempo de pequis. Nos nossos sets de filmagem, por outro lado, a equipe parece ignorar completamente isso. Mesmo passando batido, há algo porém que não escapa a ninguém e que não deixa de nos encher os olhos e emoções todos os dias e esse algo são os índios que nos acompanham todo o tempo. Absolutamente todos os atores e equipe das mais diferentes etnias, Kaiabis, Yawalapitis, Kraoos, etc, nos comovem e impressionam constantemente. Seja por sua total entrega ao projeto, pela beleza com que executam suas tarefas, pela dedicação que têm ao nos ensinar a sua cultura ou simplesmente, mas não menos importante, pela sensibilidade no trato pessoal com todos. A impressão que deixam até agora não poderia ser mais positiva. A cada dia que passa as pessoas da equipe ficam mais próximas a eles e aprendem mais daquilo que eles tanto conhecem e ao que as vezes damos tão pouco valor.
Assim, fica aqui uma pequena amostra de fotos tiradas ao acaso e que só comprovam a teoria de que mesmo que seja muito besta a fotografia tirada, mas que conte com eles como modelos, sempre terá ao menos um quê de estranho e belo que não sabemos explicar exatamente o que é.
Quico Meirelles


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Estrutura para equipe e elenco

O Diretor de Produção, Marcelo Torres, mostra como hospedar e alimentar 150 pessoas em uma cidade com uma única pousada e 2.000 habitantes.

Hospedagem e estrutura from Xingu O Filme on Vimeo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Usando a Luz do Sol

Adriano Goldman, diretor de fotografia, fala do uso da luz do sol no filme e como ela é usada para iluminar as cenas, e também para ajudar a contar a história.

Adriano e a luz do sol from Xingu O Filme on Vimeo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O som na mata

Paulo Ricardo, Técnico de Som, fala da captação de som e dos desafios enfrentados ao se filmar na mata.

O som na mata from Xingu O Filme on Vimeo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pinturas Corporais

Para os testes das pinturas corporais indígenas contei com a colaboração da equipe e de alguns índios atores que se deixavam pintar. Além disso, quando os índios estavam na Aldeia, realizávamos os cortes de cabelo de acordo com os costumes da sua etnia. Eu trazia a pasta com as informações sobre a época do nosso roteiro, que começa nos anos 40 e eles colaboravam com as tesouras.
Fizemos cortes a quatro mãos e cada vez mais, estou gostando muito deles.
Depoimento de Anna Van Steen, maquiadora.

Pinturas Corporais from Xingu O Filme on Vimeo.